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Ordem das Irmãs Clarissas Capuchinhas

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A Ordem das Irmãs Clarissas Capuchinhas é uma ordem religiosa católica pertencente à Segunda Ordem Franciscana, que constitui o ramo feminino da reforma franciscana dos Frades Menores Capuchinhos.[nt 1][1]

Irmãs Clarissas Capuchinhas.

A história da Ordem tem início em 1522, ano em que María Lorenza Longo, uma viúva nobre espanhola,[a] funda em Nápoles um hospital para doentes incuráveis[nt 2] (atualmente conhecido como o Complesso degli Incurabili), que fica a cargo de uma comunidade da Ordem terceira franciscana da qual a fundadora fazia parte.[nt 1]

Com a chegada da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (frades capuchinhos) a Nápoles em 1529, María Lorenza interessa-se pela reforma capuchinha que estava na origem da criação daquela ordem alguns anos antes. Em 1533 a direção do hospital ficou a cargo de São Caetano de Thiene, que em 1535 conseguiria a aprovação canónica da nova ordem feminina com o nome de Irmãs Franciscanas da Terceira Ordem,[2] de carácter marcadamente contemplativo e adoptando a clausura.

Retrato da fundadora da ordem, María Lorenza Longo.
Santa Verónica Giuliani, a primeira santa da Ordem.

Em 1538 São Caetano vira a sua atenção para os capuchinhos, cuja influência é então mais intensa. Em 10 de setembro desse ano, Paulo III confirmava de forma definitiva a fundação da ordem, colocando-a sob a Regra de Santa Clara.[3] e a direção espiritual dos capuchinhos.[1]

Para uma maior observância, María Lorenza adotou as regras da também clarissa Santa Coleta de Corbie, adaptando-as e acrescentando-as com algumas das regras dos capuchinhos.

María Lorenza morreu em 1542. Nesse tempo já o mosteiro de Nápoles tinha ganho fama de santidade e a expansão da ordem começou. Em 1553 instalou-se em Perúgia, em 1561 em Gubbio, pouco depois em Roma. Em Milão, São Carlos Borromeu fundou três mosteiros.

O primeiro mosteiro em Espanha foi erigido em 1588 em Granada por Lucía de Ureña, embora só em 1625 foi autorizado a emitir votos solenes.

O primeiro mosteiro na América foi fundado no México em 1665.[1]

Em 2005, a ordem contava com 160 mosteiros e 2209 freiras.[4] No Brasil há cinco mosteiros da ordem em Flores da Cunha (RS), Macapá (AP), Palmas (TO), Juína (MT) e Manaus (AM).[5]

Personagens relevantes

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O hospital fundado por María Lorenza Longo em Nápoles, onde a ordem começou.

Nota: Obra não usada diretamente para redigir o texto, mas referida no artigo «Orden de Clarisas Capuchinas» na Wikipédia em castelhano (acessado nesta versão), no qual grande parte do texto foi baseado.

Notas

  1. a b Grande parte do texto foi baseado no artigo «Orden de Clarisas Capuchinas» na Wikipédia em castelhano (acessado nesta versão).
  2. Artigo «María Lorenza Longo» na Wikipédia em castelhano (acessado nesta versão).
[a] ^ María Lorenza era de origem catalã, provavelmente de Lérida e o seu apelido era Llonc, mas acabou italianizado na forma Longo.

Referências

  1. a b c «Clarisas y Terciarias Capuchinas» (em espanhol). Catholic.Net. Consultado em 6 de maio de 2010 
  2. Bula papal Debitum Pastoralis Officii. Citada no artigo «Clarisse Cappuccine» na Wikipédia em italiano (acessado nesta versão)
  3. Bula papal Cum Monasterium. Citada no artigo «Orden de Clarisas Capuchinas» na Wikipédia em castelhano (acessado nesta versão)
  4. Anuario Pontificio 2007, p. 1524. Citado no artigo «Orden de Clarisas Capuchinas» na Wikipédia em castelhano (acessado nesta versão)
  5. «Conheça as Clarissas Capuchinhas». www.capuchinhos.org.br. Consultado em 20 de outubro de 2021 

Ligações externas

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